Após reclamações vereadores fiscalizam prédio da Defensoria Pública em Nova Mutum

<p><i>A reclamações não são apenas de quem busca atendimento, mas também de servidores que reclamam das dificuldades que enfrentam devido a falta de

estrutura</i><br></p>

<p>Meio de acesso gratuito à Justiça, incumbida da missão de prestar orientação jurídica e a defesa dos necessitados, a Defensoria Pública de Nova Mutum está em situação preocupante,

com sua estrutura física rachando e despedaçando, além da falta de profissionais para atender a demanda. </p><p><br></p>

<p>Rachaduras nas paredes, o teto literalmente caindo aos pedaços, falta de espaço para acomodação de pessoas e a morosidade no atendimento, são as principais reclamações de quem precisa

usar os serviços.<br></p>

<p>“Tem que vir cedo pois são apenas 10 fichas. Meio-dia começam a distribuir e as 13 horas começam o atendimento. Só que não tem espaço pra gente sentar, nem banheiro e água”,

reclamou Sidney Siqueira, que precisa de atendimento da Defensoria.<br></p>

<p>A defensora pública, Letícia Gibbon, confirmou que a situação realmente é preocupante, e que a estrutura física do local coloca em risco a integridade física dos servidores e de quem

busca atendimento.<br></p>

<p>“É praticamente insalubre receber a população aqui. A demanda está represada pela falta de estrutura. Quem acaba sofrendo, é realmente quem está na base, neste caso a população”,

disse a defensora pública.<br></p>

<p>Além dos riscos na estrutura física do prédio, segundo os servidores, a limpeza do local, não é rotineira e chega a levar quinze dias, para uma zeladora passar por lá. Outro problema

enfrentado pelos servidores, que não é exclusividade do município, mas a nível estadual, é a falta de defensor público.<br></p>

<p>“Pra dar conta da demanda, reestruturamos o atendimento. Segunda, terça e quarta distribuição de fichas e nas quintas e sextas os casos urgentes. Está tudo muito comprometido, a

situação está difícil”, ressaltou a defensora.<br></p>

<p>Atendendo as reclamações, o presidente Altair Albuquerque, juntamente com os membros da Mesa Diretora, Alexandre Tavares - 1º secretário -, Lucas Badan – 2º secretário – e os

vereadores, Airton Pessi, Romeu Belém e Osmar Isoton, foram ver de perto a situação do local. <br></p>

<p>“Atendendo ao chamado da população, estamos aqui na Defensoria e confirmamos a difícil situação. O prédio com problemas graves na estrutura e também a falta de defensor, o que

prejudica ainda mais os atendimentos, pois sabemos que a demanda é muito grande. Agora estaremos oficiando a Defensoria do Estado, como também o Governo se for o caso e outras autoridades, para que

possamos buscar uma solução e resolver esta situação”, afirmou o presidente. <br></p>